sábado, 27 de março de 2010

Cultura Suja - Quando a Fé virou instituição...

A Coluna Cultura Suja é a favor da liberdade de expressão e não discrimina práticas reliligosas ou questiona a fé em Deus. O texto a seguir apenas exprime a realidade da forma que o autor a vê.

A maioria de nós nasceu sócia de uma instituição chamada Igreja. Fomos batizados antes de termos uma visão crítica dos fatos que nos cercam. É quase como você ser obrigado a ser do PT ou gostar da Suzana Vieira antes mesmo de saber o que eles são. A religião faz parte de nossa educação e formação ética, porém não costumamos nos perguntar como seria se fôssemos educados sem ela.


Provavelmente seguiríamos o modelo de ética de nossos pais. Seria mais coeso ter a liberdade de escolher ter uma religião ou não somente com a maturidade da vida adulta. O ser humano necessita de espiritualidade, mas não necessariamente de uma instituição. Esta última é benéfica para muitos, porém acredito que acabou se auto-sabotando devido a imperfeição de seu criador.

A Igreja, assim como outras instituições, é baseada na natureza humana e serve a seus propósitos egoístas. É claro que produziu pessoas importantes, desde Malcolm X a Dorothy Stang, mas também produziu padres pedófilos e George Bush, que terminava seus discursos com a célebre frase “Deus abençoe a América”.


Muitos buscam na religião o sentido para suas vidas, ao invés de acreditarem no Deus que existe dentro delas, assim como existem ateus que encontram sentido somente no fato de existirem. Outros não vêem sentido na vida, mas se agarram a ela até o final. Como disse o alter ego de Charlie Chaplin em “Luzes da Ribalta”: “Viver não é sentido, viver é desejo.”

Arthur Viggi



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