sábado, 7 de novembro de 2009

Cultura Suja-Vícios, virtudes e vicissitudes


Se tem uma palavra que define Robert Downey Jr é “instabilidade”. Sua vida parece um verdadeiro drama. Filho de um produtor e ator de filmes B, Downey Jr. se envolveu com cinema aos 5 anos de idade, iniciando uma inconstante carreira marcada por alguns sucessos, inúmeras prisões e drogas ilícitas.

Sendo uma das grandes revelações do início dos anos 90, surpreendeu quando encarnou Chaplin com perfeição no filme homônimo. Mas não tardou a revelar sua faceta de garoto problema alternando suas participações em filmes com detenções por porte e abuso de drogas, violações de condicional e clínicas de reabilitação.

Não soa estranho quando se lê em jornais ou mesmo neste blog que uma celebridade hollywoodiana está envolvida neste clichê. Porém é revoltante ver como um artista com tamanho talento chegou tão perto de partir seu pedaço do bolo e não conseguiu. Ou melhor, ele partiu o pedaço do bolo mas não o comeu, acho que esta metáfora se encaixa melhor nesse exemplo.

Também podemos refletir sobre isso e aplicar esta metáfora em alguns momentos de nossas vidas. Sim, isso já aconteceu comigo. Mas certamente não sentirei pena de mim mesmo e de forma alguma usarei este blog para exorcizar minhas frustrações. Downey Jr. já mostrou que é possível dar a volta por cima e passar a borracha num passado obscuro.

Quem viu “Zodíaco”, “Homem de Ferro” e “Trovão Tropical”, acompanhou de perto o renascimento comercial do ator. Ao mesmo tempo, os personagens destes filmes são caricaturas do próprio criador, revelando personalidades que se afeiçoam aos vícios.

Em breve você poderá assistir a “Sherlock Holmes” e “O Solista”, filmes que marcam a presente fase “estável” do ator. Parece que finalmente ele comeu seu pedaço do bolo.


Lilly Rose

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