terça-feira, 10 de novembro de 2009

Contos Sujos-Tesão Reprimido-Parte 1


A noite em Big City costuma ser quente. Mais quente ainda quando você procura um pouco de diversão. Quando Marc Renouax saiu do trabalho já tinha um endereço certo. A noite pedia uma passada no Sanders, principal clube noturno do centro da cidade. Além dos drinks potencialmente alcólicos e da temática vintage, o que mais chamava a atenção eram as dançarinas.

As meninas que todas as noites dançavam no Sanders eram particularmente as melhores da cidade não apenas pelas curvas perfeitamente delineadas. Todas eram absurdamente sedutoras, e com apenas um olhar poderiam levar um cara a gastar a economia de anos em troca de alguns minutos de sexo incidental.

Porém, na casa reinava uma regra. Ou melhor, uma lei silenciosa que todos os frequentadores sabiam, e não ousavam descumpri-lá: nenhum cliente poderia tentar comprar o tempo das garotas. Programas eram proibidos, e aquele era o verdadeiro tchan do lugar. Manter o tesão reprimido e ao mesmo tempo latente na pele de cada macho. A pena para quem infringisse a regra ficava exposta em uma placa grande, atrás do grande balcão que percorria todo o bar:

“Todos que entram aqui, conhecem a regra. Não se faça de desentendido. Não se faça de esperto. Não tente bacar o galã de hollywood, nem o milionário excêntrico. Descumprindo a regra você será julgado por “Big Mass”. E não há advogado, dinheiro ou buceta que seja capaz de mudar uma decisão já tomada”.

A decisão, quando alguém infringia a regra normalmente era uma surra dolorida de Billy Boy, o taco de baseball de Big Mass, o dono do bar. Além da surra, a cara do infrator ficava pregada na parede ao lado da entrada do bar, como forma de manter longe que não andasse na linha.

continua...

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