sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Contos Sujos - AVelho Safado - Parte 3


Se você não acompanhou as duas primeiras partes deste conto, elas estão logo aqui em baixo. Se acompanhou, manda bala na última!

Enquanto caminhava em direção ao fundo do bar, o velho papai noel observava Suzan. Seu olhar não tinha nada de paterno ou de angelical. Ia de cima para baixo, como um raio x, tentando enxergar cada curva do corpo da mulher. Suzan sentiu-se incomodada, pois percebeu que Mass poderia estar certo. Tentou manter a postura. Chegou até a mesa, e serviu o drink.

-seu drink senhor.

O papai noel, olhou de cima em baixo novamente. O top apertava os seios, que pareciam querer saltar para fora do decote. O velho olhou sem qualquer tipo de pudor. Deu um grande gole no copo, e antes que Suzan se virasse para ir embora, iniciou o diálogo:

-minha jovem, um velho como eu fica muito sozinho neste dia...

Suzan olhou para o sujeito constrangida. Tentou disfarçar:

-imagino... o senhor deve ter trabalhado demais hoje. Deve estar cansado, talvez seja melhor ir para casa dormir.

Com outro gole, o papai noel terminou o drink. Enquanto limpava parte do líquido que escorria pela boca, segurou o braço de Suzan, mantendo o diálogo:

-não quero dormir minha filha. Gostaria de companhia para terminar minha noite de natal – enquanto falava, enfiava uma de suas mãos dentro da calça. Suzan olhou para trás, e não viu Mass. Olhou para o rosto do velho, envergonhada:

-por favor, não faça isso. Olhe para a placa em cima do balcão. Não tente comprar meu tempo.

O papai noel mudou o tom de voz, carregando sua fala com rancor e grosseria:

-olha só sua puta, eu tenho o dinheiro que você...

A frase foi interrompida por um grito agudo e rápido. Billy boy, o taco de beiseball já havia acertado a cabeça do velho, que caiu desmaiado no chão. Todos olharam a cena. Suzan, olhou assustada para Mass. Ele a olhou de volta. A frase que saiu de sua boca fui curta e grossa:

-ele sabia das regras. E eu também nunca acreditei em papai noel.

Mass arrastou o velho até o lado de fora. Sua cara agora estava exposta do lado de fora do bar. Billy Boy nunca esperaria ganhar um presente de natal tão bom.

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