segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sujos Factual-Histórias curiosas da Copa de 94


Continua o especial sobre a copa de 94. Se você não acompanhou o primeiro texto, ele está logo aqui em baixo.

O mundial foi repleto de emoção e curiosidades. Maradona saiu de campo dopado e de mão dada com uma enfermeira mas não se sabe se eles saíram pra jantar após o jogo. Oleg Salenko da Rússia e Hristo Stoichkov da Bulgária foram os artilheiros com 6 gols. Nenhum dos dois países tinha grande tradição mas ainda sim os dois se superaram e ganharam a chuteira de ouro.

Salenko, que jogava pelo Logrones da Espanha ainda teve o revés de disputar apenas a primeira fase. Já Stoichkov teve a sorte de jogar o número máximo de jogos em um mundial, que são sete, pois ajudou a Bulgária a fazer a campanha extraordinária que os levaram as semi-finais onde perderam para Itália.

Num dos gols dessa campanha, Kiriakov, meia búlgaro, levou um senhor fio terra de seu companheiro Kostadinov na comemoração. Além da Bulgária, Romênia com George Hagi e Suécia com Thomas Brolin também fizeram campanhas interessantes.

A Suécia inclusive contava com o goleiro bailarino Thomas Ravelli que não podia ver uma câmera para fazer uma gracinha. Outros grandes jogadores não podem deixar de ser mencionados como Denis Bergkamp da Holanda, Yurgen Klisman da Alemanha, e o goleiro Preud`Homme, melhor do mundial inclusive.

Escobar, zagueiro da Colômbia foi assassinado ao chegar em casa por fazer um gol contra. Outro fato curioso era a insistência de Muller, tacante do Brasil, zuar Costacurta, zagueiro da Itália, toda vez que o vencia.

Na final do mundial interclubes um ano antes os dois já haviam tido problemas e Muller não poupou o italiano quando fez o gol da vitória por 3 a 2. E depois da final de 94 nos pênaltis ele fez questão de ir congratula-lo por mais uma derrota.

O Brasil venceu depois de 24 anos, com uma seleção bem menos talentosa do que gerações da década de 80 como a de Zico, mas isso é história para daqui a alguns dias. Do ponto de vista técnico, foi uma copa bem equilibrada, tanto que foi decidida nos pênaltis.

Mas já na emoção, não perdeu para nenhuma, principalmente porque vimos a reascensão de um futebol que sempre encantou o mundo, ainda que uma mãozinha do talentoso mas arrogante atacante e papai noel Roberto Baggio.


Rob Gordon

6 comentários:

  1. Encare como uma critica construtiva, mas o assunto é ótimo e rende muita coisa, no entando, pode ser muito melhor explorado e explicado pra essa geração de emo que existe agora.

    Eu curti bem se quiser posso te ajudar em alguma coisa sobre aquela copa.

    Abraço.

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  2. Abordagem bem fraca
    o tema merece ser melhor trabalhado

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  3. PO, ele não disse que isso aqui ia ser algo extenso e complicado, o cara fez uma compilação e ficou bacana.

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  4. nunca provaram que mataram o Escobar por causa do gol contra....

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  5. Ficou bacana mesmo, só q estragou no fechamento "Mas já na emoção, não perdeu para nenhuma"... como assim? foi a copa mais chata q eu já vi na vida (exceção pros jogos da Romênia e, talvez, da Bulgária).

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  6. valeu pessoal. Todas ascríticas são muito bem vindas!

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