sábado, 5 de dezembro de 2009

Cultura Suja - Violência não é só tragédia


"Violência é uma das coisas mais divertidas de se assistir." Essas são palavras de um nerd que por acaso hoje é um dos cineastas mais bem-sucedidos da nova geração. Misturando roteiros sem ordem cronológica, diálogos criativos, situações bizarras e muita violência, Quentin Tarantino começou a fazer sucesso na década de 1990, se destacando como cineasta independente. A princípio vendeu os roteiros de “Amor à Queima-Roupa” e “Assassinos por Natureza”. Depois estreou sua carreira como diretor e ator em “Cães de Aluguel”.

Agora com o reconhecimento de Hollywood, Tarantino se tornou uma valiosa figura hollywoodiana. Seu estilo estava consolidado e muito bem reconhecido. Sendo a bola da vez, teve nas mãos alguns projetos comerciais para filmar e felizmente renegou tais projetos. Se recolheu para criar o mega-sucesso “Pulp Fiction”. Bum, inúmeras indicações à vários prêmios de elenco, roteiro e direção. Ah, e tenho que mencionar que levou o Oscar de melhor direção. Quer mais? Kill Bill, À Prova de Morte e Bastardos Inglórios.

Todos excelentes filmes, com o mesmo estilo de sempre. Tarantino ama a violência, ou pelo menos a violência representada. De onde veio isso? Não sei, e também não quero saber. Quero ver o próximo filme. Tenho que tirar o chapéu pra um esquisitão que começou como balconista de locadora e terminou como cineasta bem-sucedido. Ou melhor, não terminou. O sonho de Quentin não acabou. Ainda temos muito à prestigiar do cara que via filmes e agora faz filmes.

Lilly Rose

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