sábado, 16 de janeiro de 2010

Cultura Suja-Preso na rede


Na contramão da junção das interfaces real/virtual, a França vem travando uma intensa batalha contra a liberdade da internet. Do outro lado do mundo, a China trava um briga sem precedentes contra o google. Esta semana, o porta voz do primeiro ministro chinês, disse que a saída da empresa do país não afetará as relações comerciais entre China e EUA.

Do outro lado, os americanos reclamam dos ciber ataques vindos do oriente e das invasões a contas de e-mail de ativistas.

É fato que com a ciber cultura, as plataformas midiáticas sofreram drásticas alterações. Estruturas que por hora dominavam publicações e possuíam o domínio da informação sofreram e ainda passam pela reavaliação dos direitos de copyright. O estágio de transição em que nos encontramos ainda não possibilita que façamos uma análise que indique onde isso tudo vai chegar.

O certo é que a junção entre as realidades (virtual/físico) é cada vez mais real.


Não há mais diferenciação entre autor e leitor, veículo e espectador. O fluxo tornou-se constante, e não mais unilateral. A relação do indivíduo com o meio se tornou pessoal, por vezes sem intermediários e com impactos cada vez mais concretos.

A blogosfera, e as principais redes de relacionamento na internet alteraram a forma como as relações sociais são encaradas. Um networking bem feito pode significar não apenas um maior número de followers no Twitter.

Para os que ainda encaram assim, as consequências vão muito além do “online”, incidindo sobre sua carreira profissional e sua vida pessoal. Jobs são disponibilizados, nichos são criados e informação é compartilhada.


Claro, esta é uma análise rápida e superficial. Há muito ainda o que dizer. Do download ilegal de conteúdo ao albúm In Rainbows do Radiohead. Mas o que ainda assusta é a truculência com que governos, organizações institucionais e empresas de comunicação tratam a rede. É como peitar um trem bala, com um colete salva vidas. Se você sobreviver a pancada, vai desejar ter vestido o terno de madeira.

Continua em outra oportunidade.

Marc Balender

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