terça-feira, 13 de abril de 2010

Culto e Grosso-Trabalhando com referências-Post 1


Vamos combinar que se você não gosta de ter seu “refinado” gosto questionado, você não precisa continuar lendo este artigo. Mas se ainda sim quer prosseguir, ao final, fique a vontade para destilar sua fúria em forma de comentário. Este post será dividido em dois. O Próximo vem durante a madrugada.

Last FM
Um grande banco de dados. Um sistema de busca. Um ponto inicial em conexão com uma rede vasta e diversa. Se você não conhece a Last Fm, aproveita e dá um pulo lá para conhecer. A LastFm é um grande buscador de músicas e artistas. Funciona assim: você coloca um nome de banda ou uma canção no buscador.

Ele indica alguns pontos iniciais, onde você decide por qual deles começar. A partir da aí o site segue projetando ligações para artistas que se assemelham a sua primeira escolha.

O porque de utilizar este shuffle e não escolher um artista? É a possibilidade de sair do seu “mundinho”, da zona de conforto que nossa pasta de música nos oferece. A cada nova faixa você pode se surpreender positiva ou negativamente.

Acesse: www.lastfm.com.br



Mas o interessante é poder agregar um número maior de referências para nosso disco rígido (leia-se cérebro).

Roda de Violão
Imagine agora você, sentado com seus coleguinhas da escola, tomando um toddynho ou uma cerveja mais ou menos gelada na mesa do bar. Seu amigo que é muito cult, fala sobre um novo grupo irlandês de música eletrônica. Sua amiga responde falando que bom mesmo é a banda mexicana de música colonial.

O garçon faz cara feia, mas entra no assunto e fala que o novo CD do Exaltasamba (?) é ótimo. Aquela mina que você sempre quis pegar rebate dizendo que o lance é um tecno que toca na boate que você nunca foi, por que você nunca tem bala na agulha.


Veja. Até agora uma grande LastFM. Troca de referências, conexões, ligações estabelecidas. O porém, é que invariavelmente, as pessoas se sentem violadas quando seus mundinhos são sumariamente invadidos por aqueles que possuem um gosto não tão “refinado”. Encaram a coisa como pessoal.

Em linhas gerais, normalmente o confronto popular/popularesco vs cool/cult não se pauta pela qualidade. O apelo é sempre focado no consumidor. Quem opta pelo popular, ou é burro ou é desaculturado. Quem vai pela cult está antenado e ligado no que há de melhor. É uma análise boçal e simples, mas no mínimo real.

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