Se você não está acompanhando o conto, as outras duas partes estão aqui em baixo. Se está, manda bala na última.
Marc continuava simulando uma raiva profunda.
-Apenas fiz um convite. Mas aposto que você está acostumada com este bando de trouxas que dizem 10 palavras imbecis a cada 11 que cospem. Não está acostumada a alguém te tratando de forma decente. E quando alguém tenta, você se afasta.
A mulher olhou desconcertada para Marc.
Parecia que havia sido desarmada. Mas ele não deu chances:
-Desse jeito vai ficar aqui mesmo, nessa merda. Vou seguir seu conselho. Vou embora desse lugar. Meu ônibus passa daqui a pouco.
Marc levantou-se apressadamente e caminhou para fora do bar. A chuva ainda caía forte, e ainda tinha pouco menos de dois minutos antes da condução passar. Porém, antes que o ônibus apontasse pela rua, um carro parou apressado. Era a morena do bar em um possante negro turbinado:
-Ei, você não vai precisar pegar ônibus hoje.
Marc não dormiu em casa aquele dia. E seu ônibus se atrasou em 4 minutos e 15 segundos.
Amanhã te sujo factual. Não percam galera.
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