A estética do bizarro vem se popularizando de forma sagaz. Alguns já estão no mainstream da internet. Todos as razões para este fenômeno são expostas em cores, interpretações constrangedoras, efeitos visuais surreais e músicas que colam mais que chiclete.
Particularmente, sou um admirador assíduo do bizarro. Não aquele que se propõe a ser algo. Mas aquele maroto, que tem o objetivo de ser o fino do tosco. E não é fácil produzir algo que seja genuinamente bizarro, pois em algum momento, o criador sente a necessidade de dar um toque de sofisticação, que acaba com a originalidade da obra.
No primeiro, a falta de recursos, o mal gosto, a produção realizada de forma mambembe e outros tipos de “problemas” podem ser considerados parte da estética, ou do produto. Já na segundo caso não. Aqui existe a necessidade de atender a um padrão estético e visual que segue o que temos como um senso comum de qualidade.
Marc Balender
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