quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Contos Sujos - A Caçadora - Parte 3


Se você não está acompanhando este conto a primeira parte está logo aqui em baixo. Se está, manda bala na última parte!

Anie continuava descendo e subindo sem parar. O movimento chamava a atenção de todos. Todas as partes do seu corpo pareciam estar em perfeita sincronia. O bêbado seguiu em passos largos e rápidos. Não tinha se dado conta do quanto havia tomado, e cambaleou. Chegou bem perto do ouvido de Anie e por alguns segundos colou seu corpo junto ao da mulher sentindo um pouco do calor da mulher.

Seu pênis endureceu. Foi tomado por um tesão súbido. Impossível de ser controlado. Com uma das mãos, pegou o braço da mulher e tentou movimentá-la. Porém, a última coisa que viu foi o chão se aproximando rapidamente do seu rosto.

Anie virou-se, e com a mão cheia, desferiu um soco certeiro no rosto do sujeito. O impacto foi forte e o homem não esbanjou qualquer tipo de reação. Seu corpo se transformou em uma massa inerte, que durante alguns segundos se equilibrou. Logo depois pendeu, e caiu, direto no chão do bar.

Todos olharam a cena assustados. O sujeito ficou em silêncio por alguns instantes. Anie abaixou-se, e falou com o homem:

-não quer falar agora? Odeio conversar com estranhos.

O homem levantou a cabeça com dificuldade. E com um esforço ainda maior falou:

-sua vagabunda

Anie levantou-se. Arrumou de cabelo, e seu decote. Com toda pose, fez um movimento sutil. Sua perna foi ao encontro do pênis do homem. Forte e seca, e mais uma vez certeira. O que se escutou foi um uivo de dor. O homem se contorcia no chão aos berros. Enquanto isso, a mulher caminhou em nossa direção. Mason cantou no meu ouvido desesperado:

-puta que pariu, ela tá vindo pra cá
-calma - falei sabendo que o próximo a levar um cruzado poderia ser eu

Enquanto o outro bêbado acudia o comapnheiro caído no chão, Anie se sentou ao meu lado. Pediu um drink. Um conhaque, do tipo ruim. Acendeu um cigarro de filtro vermelho. Deu uma longa tragada. Olhou pra mim e perguntou:

-está assustado?
-não
-porquê? Não tem medo do que eu fiz com aquele sujeito?
-não - disse calmamente
-E por que não? - Me perguntou curiosa.

Pensei durante alguns instantes. Valorizei a resposta. dei um trago no meu cigarro que já estava no fim e falei:

-porque não vou fazer o mesmo que ele

Anie deu outra longa tragada no cigarro dela. Bebeu a aquela dose, e pediu outra. Depois, sentou a mão em mim. Mas no meu apartamento. E dentro das minhas calças, durante a noite inteira.

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