Leni não conseguia mais se concentrar. Seu pensamento se perdia a cada cinco minutos. Ao mesmo tempo não sabia o que fazer. Se sentia acuado. Louco. Suava. Enquanto digitava, aquela voz não parava de falar.
Há pelo menos 6 meses o pênis de Leni começara a falar. No início ele achou aquilo uma bobagem, mas com o tempo foi se tornando cada vez pior. Tudo começou quando Leni comeu Suzan depois de uma festa no Acustic (boate no centro de Big City). Aquela noite ele bebera tanto, que perdera a completa noção do que estava acontecendo.
Entrou no Acustic tarde, ventando, derrubando copos e logo encostou-se no balcão do bar prolongando seu porre. Doses de Martini e conhaque desciam como água. Ao mesmo tempo que sua embriaguez aumentava, um súbido tesão lhe tomava o corpo. Havia pelo menos 5 meses que ele usava seu pênis apenas para mijar.
Quando se deu conta do tempo que estava sem uma bimba, ele viu Suzan se acabando na pista. A loira subia e descia em um movimento único que só parava quando os peitos insistiam em sair do decote apertado. As mãos arrumavam o vestido, que logo já não dava conta de segurar o conteúdo.
As curvas da cintura e das nádegas torneavam o corpo esculpido. A essa altura do campeonato, Leni já estava mais bêbado que um porco, mas no meio do barulho e da música alta, uma voz se destacou, dizendo:
-vai lá, e me coloca lá
Leni assustou-se. Todos ao seu redor ou bebiam como ele ou se ocupavam de outra coisa. A voz voltou a falar:
-anda, vai lá e me coloca lá seu porra - em tom imperativo
Leni não entendeu. Assustou-se. Por um momento a embriaguez passou. Ele então pensou em voz baixa:
-eu bebi demais. Tá na hora de parar. Já to escutando vozes...
-ei, seu bebum, sou eu quem ta falando! Olha aqui pra baixo.
Leni olhou para baixo e algo se movia dentro da sua calça. Foi impossível não pensar:
-Que porra é essa? Meu saco agora deu pra falar?
Continua...
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