Você não precisa acompanhar uma série, ver todos os capítulos para saber algo sobre personagens, intrigas e tramas. A internet se encarregou de disseminar o formato importado e de sucessos. E é claro, os produtores pegaram carona. Não é necessário ter uma TV com assinatura para poder acompanhar seu personagem preferido. E que fascínio é este que as séries exercem?
Longas temporadas, piadas que se repetem, elementos que são colocados ao deus nos acuda para dar aquele refresh. Vale tudo para criar novos significados, mesmo que por ventura, nem sejam explicados no fim. Mas talvez, os principais fatos que diferem as séries das novelas sejam a forma narrativa e a independência (sim, existem as particularidades).
A narrativa é rápida, dinâmica, como pede a geração Y. As séries estão completamente adptadas a rotina diária, de pouco tempo para lazer. Outro ponto é que não é necessário ver todos os episódios para poder compreender (em alguns casos). A construção funciona com pequenos contos, o que faz com que qualquer pessoal se torne um consumidor em potencial.
Longas temporadas, piadas que se repetem, elementos que são colocados ao deus nos acuda para dar aquele refresh. Vale tudo para criar novos significados, mesmo que por ventura, nem sejam explicados no fim. Mas talvez, os principais fatos que diferem as séries das novelas sejam a forma narrativa e a independência (sim, existem as particularidades).
A narrativa é rápida, dinâmica, como pede a geração Y. As séries estão completamente adptadas a rotina diária, de pouco tempo para lazer. Outro ponto é que não é necessário ver todos os episódios para poder compreender (em alguns casos). A construção funciona com pequenos contos, o que faz com que qualquer pessoal se torne um consumidor em potencial.
O Buzz gerado pelas história é tal, que mesmo você que não conhece se senta e assiste. Alguém lhe passa um breve histórico de cada personagem, alguns pontos história e pronto. O suficiente para que você mesmo, depois,consiga seguir junto com a trama.
As séries são ícones da cultura pop. Personagens vendem camisas, canecas, chaveiros. Os boxes com os DVDs não param em locadoras e nas pratileiras. Os downloads são feitos quase que no mesmo momento em que a temporada é lançada nos Estados Unidos.
Além do produto audiovisual, as séries vendem lifestyle. E isso gera fofoca. A cada temporada, os bastidores das renovações contratuais, das brigas, das trocas de personagem, e dos namoros fazem a transição de um ano para o outro. Os fans aguardam atentos cada detalhe. Não há perda.
Tudo se aproveita. Quem nunca quis uma camisa com o X gigante no peito. Ou quem nunca soltou um bazinga na mesa com os amigos. Produtos que vendem estilo e identificam o fã.
No caso de Lost, o final da trama foi alvo de comentários por todo mundo. Aqui no Brasil, o coletivo o www.oesquema.com.br publicou boas resenhas, com diversos pontos de vista sobre o fim da trama. Tudo, nos mínimos detalhes, falando sobre os flashforwards e flashbacks. Cada elemento foi colocado por um autor, com uma interpretação diferente. Vale a pena conferir aqui.
Quanto vale esse buzz e essa mobilização? É impossível mensurar exatamente, pois trata-se de informação. Mas a força do fenômeno Lost é algo a ser estudado. Como pessoas em todo o mundo se identificaram de forma tão fiel, com um programa de TV que durou tanto tempo? E que receita é essa?
Para quem trabalha com comunicação, é impossível ficar de fora. As séries, juntamente com o bruxo Harry Potter, a saga Crepúsculo, Lady Gaga e tantos outros símbolos desta década já são importantes elementos na organização do espaço virtual e na formatação dos referenciais de nosso tempo. Até por que, cada um, a sua maneira, utiliza a comunicação e os meio com sucesso e inovação.
E as séries como um produto, são hoje, um sucesso de vendas.
E claro, este assunto ainda dá muito pano para manga.
No próximo post da coluna: Porquê brasileiro não faz série.
As séries são ícones da cultura pop. Personagens vendem camisas, canecas, chaveiros. Os boxes com os DVDs não param em locadoras e nas pratileiras. Os downloads são feitos quase que no mesmo momento em que a temporada é lançada nos Estados Unidos.
Além do produto audiovisual, as séries vendem lifestyle. E isso gera fofoca. A cada temporada, os bastidores das renovações contratuais, das brigas, das trocas de personagem, e dos namoros fazem a transição de um ano para o outro. Os fans aguardam atentos cada detalhe. Não há perda.
Tudo se aproveita. Quem nunca quis uma camisa com o X gigante no peito. Ou quem nunca soltou um bazinga na mesa com os amigos. Produtos que vendem estilo e identificam o fã.
No caso de Lost, o final da trama foi alvo de comentários por todo mundo. Aqui no Brasil, o coletivo o www.oesquema.com.br publicou boas resenhas, com diversos pontos de vista sobre o fim da trama. Tudo, nos mínimos detalhes, falando sobre os flashforwards e flashbacks. Cada elemento foi colocado por um autor, com uma interpretação diferente. Vale a pena conferir aqui.
Quanto vale esse buzz e essa mobilização? É impossível mensurar exatamente, pois trata-se de informação. Mas a força do fenômeno Lost é algo a ser estudado. Como pessoas em todo o mundo se identificaram de forma tão fiel, com um programa de TV que durou tanto tempo? E que receita é essa?
Para quem trabalha com comunicação, é impossível ficar de fora. As séries, juntamente com o bruxo Harry Potter, a saga Crepúsculo, Lady Gaga e tantos outros símbolos desta década já são importantes elementos na organização do espaço virtual e na formatação dos referenciais de nosso tempo. Até por que, cada um, a sua maneira, utiliza a comunicação e os meio com sucesso e inovação.
E as séries como um produto, são hoje, um sucesso de vendas.
E claro, este assunto ainda dá muito pano para manga.
No próximo post da coluna: Porquê brasileiro não faz série.
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